Respire Fundo

    As características clinicas principais da personalidade paranoide é a desconfiança persistente e suspeitas em relação aos outros, hipervigilância e hipersensibilidade a críticas, de modo que as intenções são interpretadas como maldosas. Esse transtorno se manifesta no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos.

 

Sintomas:

• Suspeita de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por terceiros;

• Duvida da lealdade ou confiabilidade de amigos;

• Reluta em confiar nos outros por um medo de que essas informações possam ser maldosamente usadas contra si.

• Guarda rancores persistentes, ou seja, é implacável com insultos, injúrias ou deslizes 5) percebe ataques a sua reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque

• Suspeitas recorrentes quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.

 

Quais são as causas da TPP?

    Não há uma causa especifica. Mas esse transtorno pode estar ligado a fatores genéticos e também a traumas da infância, como por exemplo pais muito cautelosos ou famílias que vivem em ambientes de grande perigo.  

 

Convivência:

   O indivíduo sente dificuldade em acreditar nos outros, mesmo em situações triviais, sendo sensível a críticas, o que ocasiona forte diminuição na sua qualidade de vida e no seu relacionamento interpessoal.

   Pessoas com transtornos de personalidade tem tendência a desenvolver outros transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Ao longo do tempo, o transtorno pode melhorar ou piorar, entretanto, em pessoa mais velhas sua prevalência é um pouco menor.

 

Como se deve agir?

   Evitar julgar, criticar e confrontar a pessoa com TPP, é importante ser compreensivo e buscar ajudar. Familiares e amigos de pessoa com TPP devem se atentar ao consumo de álcool e medicamentos do indivíduo, pois o transtorno pode acentuar o consumo excessivo levando o sujeito a dependência.

 

Quais são as formas de tratamento?

   Os transtornos de personalidade possuem padrões psicológicos de difícil diagnóstico que exigem uma avaliação criteriosa por parte do profissional. A relação médico-paciente também é um fator de grande importância para o acompanhamento desses transtornos. Em geral, eles têm dificuldade em aderir aos tratamentos psicoterapêutico e medicamentoso.

 

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   É necessário uma comunicação clara entre o médico/terapeuta e o paciente, os limites e os objetivos precisam ser bem estabelecidos, assim como um plano de atendimento que ofereça segurança para o paciente.

  A psicoterapia é a base do tratamento e é realizada em conjunto com o tratamento medicamentoso. Não existem medicamentos específicos recomendados, e assim os que são indicados tem a função de estabilizar o humor, controlar a impulsividade e raiva, além de sintomas depressivos que são comumente presentes. Em relação a psicoterapia, a abordagem comportamental é considerada como a de maior eficácia. Ela se baseia no treino das habilidades sociais e modelos de enfrentamento de situações adversas. Esses tratamentos são realizados a longo prazo e de forma constante.

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OBS: Todo e qualquer remédio deve ser tomado a partir da prescrição de um médico, nunca se automedique. Não interrompa o tratamento e tome a dosagem correta nos horários pré combinados com o seu médico.